Publicação Primária: Mulheres Na Computação
Já parou para pensar em como a palavra mandatória do nosso século é agilidade? É tudo pra ontem, estamos sempre atrasados, pouquíssimo tempo, muitas tarefas e na maioria das vezes, disciplina zero.
Na evolução do Desenvolvimento de Software não é diferente.
Isso acontece porque competitividade é um conceito que as empresas buscam cada vez mais. É fazer mais com menos; em menos tempo.
O Scrum é um framework de agilidade. Entendo que ele está para o desenvolvimento de software, assim como ITIL está para a entrega de serviços em TI, um conjunto de boas práticas.
O que o diferencia principalmente de outras metodologias é a quantidade de regras, já que se aplicadas, tende a maior aderência a cultura ágil. O Scrum tem como principais horizontes o foco na meta e o auto-gerencimento.
O nome Scrum vem da associação ao esporte Rugby, nome curto para Scrummage, que refere-se a formação ordenada dos jogadores, para que em seguida eles possam avançar na jogada.

Em um jogo de Rugby também temos:
- Todos juntos por um só objetivo
- Corrida rápida para marcar ponto
O framework nos diz o quê fazer para ter sucesso em estabelecer objetivos e alcança-los. Bem como lidar com o gerenciamento de mudanças no decorrer de um projeto de desenvolvimento, o que é inevitável. Aqui as mudanças são bem vindas e totalmente negociáveis. E a partir de um escopo inicial, o cliente é quem decide quais as mudanças, se elas realmente precisam acontecer, quando irão acontecer e quais atividades serão priorizadas para atender à relação Qualidade – Tempo – Custo – Escopo.
Acredita que:
- Não é possível prever com precisão, logo no início do projeto, qual será o produto final.
- As necessidades mudam e que é desperdiçar tempo planejando aos mínimos detalhes, o que deve ser feito a médio prazo.
- Mudanças são bem-vindas para qualquer item do Backlog do projeto, mas não para itens já planejados para a iteração atual.
Um time Scrum possui três papéis:
Product Owner (P.O.) – O P.O. é a principal interface com o cliente. É responsável por receber e priorizar o backlog de atividades e apresentar os itens com a visão de negócio aos desenvolvedores.
Scrum Master – É o facilitador da equipe, a pessoa que navega pela hierarquia da empresa para resolver impedimentos. Quando necessário, exerce a função de educar a equipe, moderar confitos e controlar a time box de reuniões.
Desenvolvedor – Desenvolve, analisa, testa, documenta, resolve problemas técnicos, define como serão realizados os itens trazidos pelo P.O.
Os itens que compõem o Framework são:
Backlog: Lista de itens a fazer.
Sprint: Ciclo de vida de uma interação.
Sprint Backlog: Tarefas comprometidas para um perído específico.
Time-Boxes: Períodos de duração das atividades. Não devem ser variáveis.
Histórias: Itens do Backlog, contados através de uma história que mostram claramente o valor que estará sendo agregado ao cliente final. (Título, Prpósito, Beneficiado, Pedido)
Baseado no ciclo PDCA, a dinâmica do Scrum é baseada em um ciclo, que chamamos de SPRINT:

Para que uma equipe seja considerada um bom time, uma boa estratégia é que as pessoas sejam auto gerenciáveis. O Scrum preza em sua essência por esse comportamento. Se todos seguirem as regras do jogo, tudo ocorrerá bem.
Com o conceito de aprimorar processos, já no contexto de desenvolvimento de software, o Scrum é certamente o modelo mais promissor de prover aos times maior produtividade, foco em metas, previsibilidade, cultura autônoma, sentimento de equipe e ausência de culpados.
Vale MUITO a pena conhecer e aplicar.
Ter disciplina implica diretamente em bem estar e qualidade de vida. Ou o planejamento está errado.. correto?
E que a partida comece. SPRINT!
BeijoMeu!
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